MISSÃO CARRETERA AUSTRAL
4º Dia = 15/01/2017
4º Dia = 15/01/2017
Trajeto = Colônia do Sacramento (UR) – Carhué (AR)
Quilometragem = 62 km da travessia de Ferry Boat entre
Colônia do Sacramento e Buenos Aires, e 540 km de Buenos Aires a Carhué.
Pernoite = Praça Central da cidade de Carhué.
Hoje seria o dia de ingressarmos na Argentina, através de um
meio e um caminho não feito ainda por nós. Faríamos a travessia do Rio da Prata
através do famoso Ferry Boat da empresa Buquebus. Nosso horário estava previsto
para as 10:00, porém deveríamos estar no porto 1(uma) hora antes do horário de
partida, para as providências de embarque e manobra do veículo. Despertamos
cedo e novamente levamos nosso Motor Home para a área verde as margens do
Prata. Acordamos as crianças, fizemos nossas torradas como café da manhã e nos
dirigimos ao porto, bem próximo dali. Ingressamos e o funcionário nos pede para
colocar o Motor Home junto a duas motos, pois seríamos os últimos a embarcar,
por conta do tamanho do Motor Home. Somente o motorista pode manobrar o veículo
para dentro do Ferry, o restante dos passageiros ingressa na embarcação pelo
terminal de passageiros, caminhando. Estacionamos no local indicado e nos
dirigimos ao terminal de passageiros para as providencias de check-in, aduana e
imigração, pois ao passar por estes trâmites, mesmo em território Uruguaio, já
oficialmente entramos na Argentina.
Após estes trâmites burocráticos, já
tentando encontrar o caminho para o embarque dos passageiros e do motorista do
veículo, alguém nos chama. Era a Gládis, esposa do Eliseu, casal amigo que conhecemos lá em Rio Grande em um almoço na casade nossos amigos Serra e Manja. O Eliseu e a Gládis tem um grande e invejável currículo de viagens
de moto. Também encontramos eles no Peru em Puno, por ocasião da viagem que fizemos a este país em 2010, encontro este que também regado a muita emoção
Nesta data eles viajavam também com o Serra e a Manja. Uma das motos onde
estacionei o “Bee” ao lado, era justamente do casal. Lá já estava o Eliseu e
mais um motociclista. Eliseu estava também viajando para a Carretera Austral e
o outro motociclista , o Luis, que pretendia chegar a Ushuaia (Ele se mostrava um pouco preocupado com a possibilidade de encontrar rípio, uma vez que estava com uma Custom, não adequada para este tipo de terreno). Embarcamos cada qual no seu veículo, eu, em um Motor casa, e eles em
suas motos, e pensava o quanto é incrível a viagem de moto. Neste momento me invadiu
uma grande nostalgia dos tempos que viajávamos eu e a Adelaide de moto por esta
América. Mas agora os tempos são outros, diferentes, também muito felizes, com
a alegria de termos a parceria destes nossos dois pequenos aventureiros.
No tempo de aproximadamente 1 hora da travessia, conversamos muito com o casal, onde buscamos deles diversas dicas, uma vez que já haviam viajado para a Carretera e possuíam grande experiência por estas bandas. Foi muito agradável e revigorante este encontro, como sempre são os encontros com estes e outros intrépidos viajantes. O tempo é curto para tanta troca de experiência.
Aqui um pequeno Vídeo da Manobra do "Bee" para o interior do Buquebus:
No tempo de aproximadamente 1 hora da travessia, conversamos muito com o casal, onde buscamos deles diversas dicas, uma vez que já haviam viajado para a Carretera e possuíam grande experiência por estas bandas. Foi muito agradável e revigorante este encontro, como sempre são os encontros com estes e outros intrépidos viajantes. O tempo é curto para tanta troca de experiência.
Aos nos despedirmos, disse ao casal Gládis e Eliseu, que este seria a
primeira de muitas outras despedidas, pois nos reencontraríamos pela estrada
(Será ????).
Cada aventureiro seguiu o seu caminho. Nós, despreocupados até
ali, não nos demos conta do tamanho desta metrópole e não havíamos preparado nossos
GPS. Pedimos uma rápida informação na sinaleira para um taxista, e entendemos
que esta seria suficiente para pegarmos a ruta a Carhué nosso pretendido
destino do dia. É claro que nos perdemos. Este erro nos custou aproximadamente
40 minutos e acredito que também uns 30 a 40 km a mais. Um simpático policial
em um dos pedágios deste trecho que nos perdemos nos explicou uma alternativa.
Em recompensa ganhou adesivos de nosso projeto. Optamos pelas indicações do google maps (agora já em funcionamento),
diferentes da do policial (este último indicava um caminho adiante e o google
nos indicava retornar, para então corrigir a rota). Seguir as orientações do
google maps foi a mais acertada e não nos deixou na mão, nos levando para o
ruta 2,
para então na altura de Canuelas (cidade que foi nosso pouso na viagem a Ushuaia em 2008), pegarmos a ruta 205, até Carhué. Antes de Canuelas, e após diversos pedágios, paramos para abastecer nosso “Bee” de combustível e água, pois não sabíamos como seria dali para frentea oferta de “Estacion de Servicios”. Em Canuelas passamos em frente ao péssimo e horrível hotel que pousamos na viagem de 2008 (e as lembranças começavam de forma agradável e feliz a retornar. Sensação nostálgica que acessa nossa memória afetiva ). Pegamos um pouco de chuva e frio no caminho. Uma necessária parada para um lanche com a crianças em uma “estacion de servicio” (posto de combustível YPF) e seguimos firmes nossa viagem, pois o trajeto ainda era longo.
para então na altura de Canuelas (cidade que foi nosso pouso na viagem a Ushuaia em 2008), pegarmos a ruta 205, até Carhué. Antes de Canuelas, e após diversos pedágios, paramos para abastecer nosso “Bee” de combustível e água, pois não sabíamos como seria dali para frentea oferta de “Estacion de Servicios”. Em Canuelas passamos em frente ao péssimo e horrível hotel que pousamos na viagem de 2008 (e as lembranças começavam de forma agradável e feliz a retornar. Sensação nostálgica que acessa nossa memória afetiva ). Pegamos um pouco de chuva e frio no caminho. Uma necessária parada para um lanche com a crianças em uma “estacion de servicio” (posto de combustível YPF) e seguimos firmes nossa viagem, pois o trajeto ainda era longo.
Chegamos ao trevo de acesso ao município de Carhué já com o
sol começando a declinar. Ainda
conseguimos percorrer a cidade para nos informarmos sobre um restaurante para jantar ou mesmo alguma mercearia que nos vendesse mantimentos. Encontramos esta última, e a Adelaide comprou os mantimentos necessários. A praça da cidade estava com uma comemoração de “Jubilados” (terceira idade), e era linda e bem cuidada.
conseguimos percorrer a cidade para nos informarmos sobre um restaurante para jantar ou mesmo alguma mercearia que nos vendesse mantimentos. Encontramos esta última, e a Adelaide comprou os mantimentos necessários. A praça da cidade estava com uma comemoração de “Jubilados” (terceira idade), e era linda e bem cuidada.
Após o nosso jantar a “sombra” deste gigante e acolhedor
eucalipto, resolvemos ver como era esta festança dos jubilados que ocorria a
alguns metros dali. Realmente estávamos em uma cidade do interior, onde as famílias
se reuniam e se divertiam em sua praça central. Notamos que uma característica do
local era o de ser esta uma cidade de colonização alemã.
Voltamos para nossa casinha sobre rodas, e entregues pelo cansaço,
tomamos o nosso banho e despencamos em nossas camas, agradecendo antes a Deus,
pela ótima viagem e pelo privilégio de estarmos vivendo esta linda história.
Publicações no Facebook sobre este dia:
A Travessia de Buquebus
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